Conheço muitas pessoas que, assim que um modelo novo de celular é lançado, correm até a loja e já compram um novinho. Será que a compra do novo era tão necessária assim? Claro, esse é só um exemplo. Porém, até que ponto as pessoas não compram somente por serem seduzidas por um belo produto? Aquele que se promete moderno e novo, poucos possuem, enfim, está na última moda. Vivemos a era do consumo, do descartável.
Alguns psicólogos afirmam que, quando angustiados, ao comprar um presentinho para nós mesmos, esquecemos por alguns momentos nossas mágoas, ou seja, buscamos uma compensação. Acredito nisso. Quem não ficou feliz com a compra daquela blusa linda ou do sapato último modelo da estação? Todos já fomos vítimas das compras do prazer efêmero. Será mesmo que estamos comprando como refúgio de angústias? Será que nos rendemos às promoções e propagandas por não sabermos limitar nossas emoções e desejos? Até que ponto reconhecemos esses nossos limites?
Em tempos de crise, de dificuldade mesmo, devemos buscar formas de ter prazer que não esse do consumo vazio. Precisamos ir àquele restaurante caríssimo? Ou podemos fazer um programa à noite em casa, cozinhando pratos saborosos entre amigos, curtindo a companhia de quem gostamos? Precisamos mesmo ter aquela roupa da marca famosa, se com bom gosto podemos adquirir outras, belas, de boa qualidade e gastando menos? Bom, fica aqui uma reflexão a respeito do que buscamos, quando compramos.
É muito bom comprar, sim. Mas se nos angustiamos, porque não podemos comprar aquele objeto que, talvez, uma semana depois nem seja assim tão importante, então, algo está errado. E é naquilo que pode nos dar prazer verdadeiro que devemos focar agora nossos pensamentos e nossos desejos.
Sejamos criativos, sensíveis e mais simples, e então teremos nos conhecido um pouco mais, a ponto de reconhecer que podemos ter o que precisamos sem sofrer, sem tristezas e frustrações. Nossos pensamentos devem nos levar ao que traz felicidade e prazer duradouros, não ao que é momentâneo e, talvez, sem razão de ser.
Para todas as nossas necessidades, sejam elas quais forem, busquemos sempre equilíbrio.
Este texto me faz pensar em mim mesmo. Eu, muitas vezes, me deixo vencer por essa vontade de consumir. Não por vaidade, mas por adorar tecnologias e coisas novas. Tenho me esforçado em me policiar. Mas a tentação é grande... principalmente para nós, librianos.
ResponderExcluirParabéns por mais hum ótimo post.
Hum beijo grande!
Vladimir
Blog de cara nova!
ResponderExcluirbejoca!
e salve o equilibrio, tão difícil de alcançar. mas vou buscando. tô cheia de livros que comprei e estão na minha estante há um tempão, porque não eram prioridade de leitura, ai ai.
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