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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Renascimentos...

"Felicidade  é um produto de mercado, ou pelo menos se tornou isso. Eu não quero ser feliz. Quero viver a complexidade de emoções e sentimentos que faz a riqueza da experiência humana." (Contardo Calligaris) Mais um Natal chegou e ouço vários comentários de amigos a respeito dessa época. Alguns se dizem desanimados até para enfeitar suas casas, pois a vida anda tão corrida que mal sobra tempo; outros dizem não gostar dele por não ser mais o Natal de antigamente, em que suas famílias podiam se juntar numa grande festa; outros porque se sentem tristes por já não terem mais as pessoas queridas em suas vidas; além daqueles que se sentem um tanto indignados por verem que o Natal transformou-se em simples consumo. Tudo isso realmente acontece, porque as circunstâncias da vida tornam mais difícil reunir toda a família, como quando éramos crianças. Difícil, porque cada um seguiu seu rumo, e também porque não temos mais conosco nossos avós, tios, primos, porque estão longe

Mentir é preciso?

Hoje, assisti em um telejornal do  Globo News a  um   debate, cujo tema era  "É necessário mentir?",   em que se levantaram muitos lados dessa questão.  Por que mentimos? Viver em sociedade é impossível sem pequenas mentiras? Existe mentira branca, mentira leve? Segundo os debatedores, nossos atos têm consequências e, para conseguirmos nos relacionar em sociedade, é necessário mentir.  É claro que, aqui, trata-se de pequenas mentiras que são ditas para não ofender ou magoar as pessoas, como, por exemplo, se alguém muda seu visual e pergunta eufórica se a outra gostou - e ela não gostou -, mas responde que "sim, claro, ficou bom!". Mentiu .  Eu, sou sempre pela verdade e sinceridade nas relações, mesmo porque, talvez por um traço meu de ansiedade, sou transparente demais e não consigo sustentar uma mentira. Quem me vê, logo percebe. Mas num caso desses, talvez eu também mentisse, e talvez a pessoa até percebesse que mentia. É, mentiria, porque nem sempre