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Mostrando postagens de março, 2009

Por que julgar é tão fácil?

Por que as pessoas adoram cuidar da vida alheia? Sim, e as pessoas que menos imaginamos são as que mais julgam nossos atos. Isso me irrita profundamente, pois não sabem o que se passa na vida do outro, muito menos as motivações de seus atos. Julgar é uma atitude perniciosa. Será falta do que fazer? Será que ficam incomodadas? Será que é isso que as felicita: falar, dar palpites e comentar, enfim julgar? Ah! Conheço várias pessoas que têm sempre algum comentário para fazer, e nunca é lá muito bom ou sincero. Se engordamos, "nossa! você engordou, não?" Se emagrecemos, estamos de dieta, precisamos comer. "Está fazendo mal, vai ficar doente." Não se fala: "Nossa como você está bem!", quando assim estamos. Nem se elogia, quando algo de bom acontece. Isso é raro entre esse tipo de pessoa. É claro que existem aqueles que nos querem bem e nos incentivam. Não sei se me irrito ou se me divirto. A segunda opção, com certeza, é bem melhor para a alma. Pac

Estação das folhas secas

Apesar de não termos mais estações bem definidas, ainda podemos perceber que elas mudam. O outono está aí. Os dias têm outra luz. Ainda estão quentes, mas os fins de tarde são diferentes, há brisas, há ventos fracos e também fortes e as noites são mais frias.  Eu ainda tenho a felicidade de ver, aqui onde moro, céu azul quase todo o ano, então final de tarde é sempre algo especial, em qualquer estação. Cada dia um para admirarmos.  Conversando com um amigo há uns dias, descrevi o céu que eu via. Era um lindo fim de tarde, céu de um verde escuro. Ele imaginou estar lindo. E ainda disse, com a minha concordância, que nem percebemos esses pequenos instantes que são lindos, que enchem os olhos e muitas vezes nem notamos nessa nossa correria, ou nessa nossa insensibilidade mesma. Dizíamos ainda que esses momentos são verdadeiramente felizes se soubermos ver. Não somente olhar, mas também ver.  E o outono? Ah! É a estação das folhas secas, da renovação, das brisas e do início d

Nossas atitudes diante da vida

Vivemos ciclos em nossas vidas, períodos que se iniciam e têm fim, que se findam para o novo entrar. Talvez nem sempre percebamos, pois nossa essência, essa é a mesma. Mas as reviravoltas de nossas vidas, aquelas que não esperamos, e difíceis de compreender, essas precisamos assimilar, saber como nos adaptar a elas com o fim de dar-lhes solução. Somos inteligentes e sensíveis o suficiente para, mesmo diante de dificuldades, seja de que tipo forem, encontrarmos caminhos para os piores acontecimentos, as maiores tristezas, as decepções e as incertezas.  O tempo é nosso aliado, a força nosso poder, a alegria de viver nosso incentivo. Só assim conseguimos aprender, crescer e tentar compreender nossas vidas como são (ou estão), para podermos, então, modificá-las naquilo que não nos fazem felizes.  Queremos sempre a felicidade que nos arrebata e que nos surpreende. E nada é definitivo mesmo, nem tristeza, nem dor, nem a chuva, nem os ventos. Só depende de cada um de nós a form

Para angústias, compras?!

Li um artigo que falava sobre a nova ordem em tempos de crise mundial: economizar. E quando pensamos em economizar, pensamos também em consumo excessivo. E logo concluímos: equilíbrio é o que devemos buscar. Para muitos isso é bastante difícil.  Conheço muitas pessoas que, assim que um modelo novo de celular é lançado, correm até a loja e já compram um novinho. Será que a compra do novo era tão necessária assim? Claro, esse é só um exemplo. Porém, até que ponto as pessoas não compram somente por serem seduzidas por um belo produto? Aquele que se promete moderno e novo, poucos possuem, enfim, está na última moda. Vivemos a era do consumo, do descartável.  Alguns psicólogos afirmam que, quando angustiados, ao comprar um presentinho para nós mesmos, esquecemos por alguns momentos nossas mágoas, ou seja, buscamos uma compensação. Acredito nisso. Quem não ficou feliz com a compra daquela blusa linda ou do sapato último modelo da estação? Todos já fomos vítimas das

A beleza do dia de hoje

Hoje, li no quadro de um consultório a frase: " Não deixe que a tristeza do passado e o medo do futuro tirem a beleza do dia de hoje" . Apesar de essa ideia já ter virado clichê, é algo em que se deve pensar com cuidado.  Conheço muitas pessoas que ficam se entristecendo por ficarem voltadas para o passado. O mesmo acontece àqueles que sentem medo das incertezas do amanhã e passam muito tempo imaginando o que será o futuro. Para ambos, os pensamentos vão formando verdadeiros emaranhados que só trazem dor. Por que isso? Será por fuga do que tem vivido hoje? Talvez...  Confesso que já tive fases de pensar no que se foi, e também de me preocupar com o que seria o futuro. Mas aprendi que o passado não mais existe e ter medo do futuro ou do que ele nos reserva é uma grande insegurança, além de muita falta de confiança no que somos. E, cá pra nós, grande perda de tempo! É hoje que vivemos, hoje que podemos mudar algo, hoje que podemos ser felizes. Então sejamos! 

Transformações que estão em nós

Sempre falo de mudança, que é necessária para sermos realmente felizes e que devemos buscá-la. E no final, acabo percebendo que nem sempre a mudança precisa ser uma busca, mas um reconhecer-se transformado. Nunca antes eu havia pensado nisso. É como se, quando penso tanto nela (na mudança), ela já se exerce em mim, em nós, e não temos essa percepção.  Tudo sofre transformação, isso sabemos. Mas será que percebemos que muitos conflitos vividos são consequência de mudanças e transformações por que passamos e não conseguimos administrá-las ou até mesmo (re)conhecê-las? Em certos momentos de nossas vidas, colocamos em xeque nossos desejos, nossas ambições, nossas reais motivações profissionais, entre outras coisas.  Hoje eu vejo nessa necessidade de mudança a transformação que em nós já é real. Os momentos passados que já não nos dizem mais nada, os lugares que frequentávamos e já não nos fazem felizes, a profissão que não mais nos motiva. Isso é estar em crise? Sim, podemos at