Consegue respirar, ficar mais leve, mas não muito tempo; lembranças do seu íntimo lhe invadem, e ele não se sabe mais feliz. Tenta, levanta e pensa.
Se afirma entender, mas (que pretensão!) só consegue por alguns momentos. No entanto, são esses tais momentos, esses em que ele respira, é, ele respira luz, beleza e vê a si próprio como um ser capaz. Mas não é muito forte, volta a esquecer de si mesmo e fica lá escondido. No fundo, sabe que é dentro dele que pode imprimir grande alegria ou uma grande tristeza. Também sabe que toda a felicidade, bem, não é agora que vai conhecer. Mas se souber bem usar as armas que tem, pode nascer muitas vezes, sorrir, imprimir pequenas alegrias em si mesmo, a fim de passar ileso, quando seu ser insistir que ele não pode, não quer e não tem direito de ser feliz.
Ainda não sabe o que é a responsabilidade de se viver bem. Mas existem muitos outros nascimentos. E, a cada luz do dia, os sentimentos afloram. Um dia, então, se aprende que, a pior tristeza é aquela que nasce, quando insistimos que o nosso ser não tem direito de ser feliz.
Então, deixa nascer outro dia, para ver se pode fazer o contrário. Tenta imprimir alegria, tenta viver felicidade. Um dia, quem sabe um dia... Felicidade!
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