"Cada perdão é um pássaro liberto." (Van Luchiari) Já escrevi, neste blog, alguns textos sobre o perdão e sobre a dificuldade deste ato. Sempre defendi a ideia de que, para perdoar, é preciso antes ter esquecido o mal sofrido, é preciso não sentir mais nenhum tipo de tristeza; para só então, esse perdão ser verdadeiro. Existem pessoas que dizem que perdoam, mas não esquecem. E sempre discordei disso, pois sinto que esta frase guarda um rancor; uma obrigação de perdoar, porque é preciso. E pronto. Mas, revi este meu conceito, ao refletir e partilhar das experiências de outras pessoas. Assisti a uma palestra em que o tema era este – o perdão –, mas o palestrante dizia o contrário do que eu pensava. “Como esquecer? Não esquecemos nunca!” – dizia ele. “Como esquecer, se nossas vivências permanecem em nossas memórias?”, continuava ele. “A dor está lá, está gravada em nossa memória." E eu ouvia e percebia a verdade daquelas palavras. Esquecer para poder
"Todo mundo deveria escrever uma ou duas páginas por dia, contando como têm sido seus dias, falando sobre sua vida, suas alegrias, tristezas, decepções, felicidades..."