Li uma crônica intitulada "Eternas são as nuvens", em que a escritora Hilda Lucas se questiona, de maneira singela, para onde vai tudo o que se viveu num relacionamento que termina. "Para onde vai a mágica de certos instantes? A comunhão que se viveu, a cumplicidade de dividir tempo, espaço, experiências inaugurais? Para onde vão o carinho, a parceria, a entrega? Para onde vai o conhecimento, pessoal e intransferível, que se tinha do outro?" E eu achei muito interessante esse questionamento. Cada um de nós poderia imaginar um lugar e ter respostas diferentes para isso. Mas o que é bonito nesse questionamento é pararmos para refletir em tudo o que vivemos com diferentes pessoas. Será que guardamos tudo isso? Valorizamos? Esquecemos? Onde está tudo isso? Para a autora tudo vai para alguma nuvem, algum lugar interno, talvez, uma nuvem a que ela nomeia " weCloud" , fazendo alusão ao iCloud , um aplicativo em que se pode armazena
"Todo mundo deveria escrever uma ou duas páginas por dia, contando como têm sido seus dias, falando sobre sua vida, suas alegrias, tristezas, decepções, felicidades..."