Comenta Betty Milan, em sua coluna da Revista Veja desta semana, o caso de um homem que passou toda sua vida tentando agradar a todos com quem conviveu: filhos, mulher, chefe, amigos, todos. Desejava ser aceito e aprovado sempre. Diz ele ter " pavor de ser reprovado" e, com essa história toda chegou à conclusão de que assim agia para ser adorado e sentir-se superior, ou seja, por puro egoísmo. Sempre pensei que quem assim age o faz por carência afetiva, agrada-se a todos, satisfaz-se o desejo do outro em detrimento do seu, pois o que se necessita é de aceitação, por medo de sofrimento pela rejeição. De certa forma, somos meio moldados já pela educação para sermos bem aceitos em sociedade, nos relacionamentos afetivos, pelos amigos ou no trabalho, para podermos conviver bem. É claro que, tal comportamento passa a ser patológico, quando o que se faz pelo outro é em detrimento de si mesmo. Nunca pensei, no entanto, que esse tipo de comportamento pudesse indicar eg
"Todo mundo deveria escrever uma ou duas páginas por dia, contando como têm sido seus dias, falando sobre sua vida, suas alegrias, tristezas, decepções, felicidades..."