"Enquanto todo mundo Espera a cura do mal E a loucura finge Que isso tudo é normal Eu finjo ter paciência..." (Lenine) Quando ouço a palavra ruptura, me vem sempre a ideia de algo ruim, que se finda, que deixa tristeza. Talvez, porque eu pense que laços, sejam quais forem, devem ser duradouros, felizes, capazes de resistir ao tempo. Seria isso o certo? Mas o que é certo ou errado, afinal? Em nome da educação e para sermos pessoas agradáveis, muitas vezes, ouvimos o que não gostamos de ouvir, ficamos quietos para não brigar, aceitamos palpites, ouvimos julgamentos, relevamos críticas e calamos para não ferir sentimentos. Enfim, existem inúmeras situações em que preferimos nos calar para que nossas palavras de insatisfação não deixem a situação pior do que já se apresenta. Mas por que agimos assim? Por que imaginamos que calar é melhor? Como pode ser melhor se não aceitei, se não gostei, se não quero ouvir o que me desagrada e me entristece? Em nome
"Todo mundo deveria escrever uma ou duas páginas por dia, contando como têm sido seus dias, falando sobre sua vida, suas alegrias, tristezas, decepções, felicidades..."