Hoje eu acordei contente, tive um sonho, lembro-me somente que conversei e sorri muito com duas pessoas, mas não consigo lembrar mais que isso, infelizmente. Porém, o pouco que lembro foi o necessário para que eu levantasse com uma sensação boa, de alto astral, sem nem saber por quê.
Mas será, mesmo, que foi o sonho? Não sei. Coincidência? Não acredito nelas. Bom, o importante é que estive muito bem, com um sorriso no rosto e uma paz gratificante dentro de mim.
É necessário aproveitarmos bem essa sensação, pois a vida é sempre um pouco complicada e, acredito, que muitas vezes somos nós mesmos que a fazemos como ela é, boa ou ruim. Alguém diria: "Imagina, eu não complico nada, faço tudo certo, e no entanto..." E eu fico pensando que "certo" é esse... Certo para quem? Para as pessoas? E para si, o que tem feito?
Hoje pensei nisso e, no quanto foi boa a sensação da manhã. E mais: o quanto muitas outras manhãs assim seriam ótimas. É preciso fazermos mais por nós mesmos. Ih! Eu estou me repetindo! Mas reflexões se repetem sempre e sempre.
Certas alegrias que sentimos são muito boas, porém é só isso que queremos? Alegrias momentâneas? Ou poderíamos ser por mais tempo felizes? Poderíamos fazer mais por nossas vidas? Será que estamos indo ao encontro de nossos desejos? Sabemos quais são eles realmente? Aquilo que queríamos construir, construímos ou deixamos de fazê-lo?
O grande problema é que aquilo que queremos, muitas vezes, é em detrimento de alguém, ou de uma situação estabelecida. Como equacionar relações familiares, de amizade, de trabalho, e as situações que são nossos mais íntimos desejos de realização?
É por isso que muitas pessoas acabam agindo em detrimento de si mesmas, trocando a vida "correta" e incompleta, esquecendo seu sonho de ser feliz. Como saber os limites do que se quer e do que se "pode"? Tudo pode?
Agir, dar o primeiro passo é realmente o mais complexo, principalmente para quem ainda não tem coragem suficiente de mudar algo (ou tudo). A vida passa, e precisamos vivê-la felizes, sem que nos releguemos a segundo plano em nossos desejos e sonhos.
É difícil, claro, mas como diz o poeta, "viver não é preciso".
Nós já fazemos demais por nós mesmos. E nós não somos tão importantes assim. As pessoas esperam demais de si e da vida. Viver feliz não pode ser uma obrigação.
ResponderExcluirVocê questiona que ''certo é esse?''.
ResponderExcluirOra, tudo na vida tem pelo menos dois lados, e ponto de vistas são apenas a vista de um ponto...
Desse modo, que certo é esse? eu digo!
Esse certo é nosso melhor certo, o melhor que podemos. Ainda que eu não saiba que quero, ainda que eu não esteja certo do que sou ou devo ser, sempre damos passos certos.
Afinal, nossas experiências são alicerces para nós mesmos...
Ah, e quanto à equacionar relações humanas... isso é loucura. Pois se há algo que foge à matemática, exclusivamente correta, esse algo é a vida...
bejoca!