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Mostrando postagens de junho, 2008

O que faz você feliz?

Hoje estou num dia particularmente feliz. Sim, e sem nem ter acontecido algo de tão extraordinário, a não ser caminhar na rua, andar ao sol quente depois de dias tão frios, andar por entre gente, sentir-me viva diante do movimento. Passear meio sem rumo, indo aonde meus pés me levem.  E assim passear entre as grandes árvores de grande praça junto de grandes prédios, e me sentindo muito viva. Acima de tudo o céu, azul, lindo. E o sol. Escolher as ruas conforme a beleza, ou a curiosidade. Observar casas antigas entre outras construções muito novas. Passar por uma loja nova e atravessar correndo no sinal vermelho. Passar pelo teatro e depois pelo Café, ali da esquina.  E visitar meu pai! Ele lá ao sol conversando comigo, falando muitas coisas entre confusas e muito lúcidas... Momento feliz! Momento de carinho... e só, e muito!  Volto para casa, observo as avenidas, gente voltando, gente saindo, gente falando, gente sorrindo. Sinais e mais movimento. Encontro amigos, converso

Encontros e desencontros

Cheguei à conclusão de que nada sabemos de nós. Sofremos em nossos relacionamentos e na forma como nos expressamos na vida por imprimirmos em nosso agir as consequências de problemas inconscientes que trazemos e nem desconfiamos.  Nosso inconsciente fica lá nos enviando mensagens que nem sabemos decodificar e vamos caminhando e fazendo escolhas que nem sempre são boas e construtivas para nós. Esse eterno desencontro das pessoas, principalmente nos relacionamentos, acontece, muitas vezes, por essas motivações internas.  Existem pessoas que não conseguem estar presas a relacionamentos que as impossibilitem de serem livres para conhecer outras pessoas; livres para alçar voos; livres para se expandir, pois são desejos que possuem lá em seu íntimo.  Por outro lado, existem aquelas pessoas que buscam com grande vontade a aproximação, o amor, a paixão, o cuidado do outro, buscam amar, e amar cada vez mais, talvez até porque sintam seus laços e vínculos tênues. E se pessoas a

As pessoas que moram longe

"Mais uma vez eu vou te deixar Mas eu volto logo pra te ver Tô com saudades no meu coração Mando notícias de algum lugar..." (Marisa Monte) Um dia encontrei uma comunidade no Orkut chamada "Pessoas legais moram longe" , e gostei muito, pois me identifiquei com a ideia. Tenho várias pessoas queridas que não estão assim tão perto de mim.  E meu pensamento me levou às razões e circunstâncias que fazem com que "pessoas legais" se distanciem de mim, ou eu mesma, delas. E fui notando que, na maioria das vezes isso acontece, porque nossas escolhas durante nossas vidas vão delineando novas realidades, novos lugares, novos trabalhos, novas pessoas, novas afinidades. São nossos novos rumos. E isso acontece com todos nós.  Esquecemos as pessoas? Não, mas nem sempre é fácil manter o contato que tínhamos, bem como na mesma intensidade. São as circunstâncias da vida! Porém, o interessante e bonito de tudo isso é a possibilidade do reencontro.

Quem não quer se apaixonar?

"Grande Amor" , acabei de ouvir essa música composta por  Jairzinho Oliveira , interpretada por Pedro Mariano . Sua melodia é linda, e sua letra fala de forma simples sobre como nos sentimos, quando nos apaixonamos.  Todos nós queremos nos apaixonar, se possível, várias vezes durante nossas vidas. Todos queremos um grande amor, que sempre desejamos seja o único, o maior, o eterno (apesar de nem sempre ser assim, já sabemos). E esse instante preciso, o do encantamento, o que nos pega de surpresa, o que faz com que respiremos diferente; esse momento único, por ser assim tão bom, nos confunde o coração e os sentidos. "Quem não quer um grande amor a que possa se entregar?" Ser feliz e fazer feliz? Porém, muitas vezes surge também aquele medo de sofrer; pois já amamos um dia, já nos entregamos totalmente ao sentimento e, com certeza, também já sofremos. É o normal e natural da vida. E por mais que queiramos nos fechar ao amor, em nome de qualquer possível

Tempo que passa

"Será que é tempo Que lhe falta pra perceber? Será que temos esse tempo Pra perder? E quem quer saber? A vida é tão rara ..." (Lenine) Estamos começando a nos dar conta de como o ano tem passado rápido. Alguns se espantam por estarmos no meio do ano, outros exageram um pouco e já dizem que daqui a pouco estaremos no Natal. Nossa! Mas será exagero?! Nem sei.  Quando chegamos na sexta-feira, todos já pensamos e falamos: "Que bom, hoje já é sexta, acabou a semana!" E o que ninguém percebe é que, da mesma forma como o nosso final de semana chega, ele se vai. E rapidinho. Assim, tão rapidamente como passa nossa semana.  Aí a segunda já chegou, trazendo toda uma semana junto dela. E nos perguntamos sempre por que é que o tempo passa muito mais rápido agora. E será que ele passa mais rápido, ou talvez não estejamos prestando mais atenção nos dias que vivemos?  Acordamos, tomamos café e saímos de casa. E trabalhamos e trabalhamos cada vez mais. E é ex

O abraço que você me deu...

" O que você precisa? Uma margarida comum um beijo ou um simples abraço que é pra você lembrar de mim." (Nando Reis) Tudo começou num dia, o escuro, a falta de uma luz e um encontro. E desse encontro sorrisos, simpatia, sintonia. Então, ajuda e amizade. E dessa amizade, telefones, telefonemas. Hoje não dá! E dos telefonemas, encontro e um abraço! O abraço mudou tudo, magia.  Agora havia abraços, mas também beijo, química. Será?  Novas sensações, nova situação, pensamentos novos e reações mais novas ainda.  O que era aquilo que acontecia?! Não sei... Algo bom, indescritível, novo, mas nada que devesse ser muito pensado, racionalizado. Simplesmente sentido. Momento sentido em toda a sua intensidade. Ali estava o maior significado. Nada mais. Nada além. Nada além daquilo que foi tudo.  Somente vontade de abraçar abraços de amizade e carinho. Abraços de energia boa. Abraços de envolvimento além do imaginado. Além do sentido. Porque desses abraços nascer

O que a lua me diz?

"Eu posso falar Da tarde que cai E aos poucos deixa ver No céu a Lua Que um dia eu te dei... Gosto de fechar os olhos Fugir no tempo De me perder" (Herbert Vianna) Passo pela janela e algo lá fora me chama atenção, não sei bem o que é, mas deve ser lindo. Volto, então! Nossa! Quando olho para o céu, pouco depois do sol se pôr, vejo uma foice prata, e o restante da lua visível transparente.  Sim, entre os prédios, as luzes, os faróis e a movimentação da hora do rush , vejo a lua. E paro para observar e pensar que magia é essa que ela me transmite. O que ela me diz?  Fico parada na minha janela e maravilhada com aquela imagem, deixo-me levar por esse encanto. Talvez ela me envie energias que me traduzem força e encantamento. Talvez diga que eu sou maior do que eu mesma acredite. Talvez diga que o mundo é bem maior do que eu consiga enxergar. Não sei bem.  Aquela coisa linda entre os prédios que parecem tão altos e imponentes, e que, de repente, perdem

Reação e ação

Venho pensando muito em nossas reações diante do estresse e da pressão dos problemas que enfrentamos no nosso cotidiano. Coincidentemente, li num artigo que um estudo coordenado por uma psiquiatra da Universidade de Carnegie Mellon, de Pittsburgh, nos EUA, revelou que é saudável (dentro dos limites do razoável) que se reaja com raiva, indignação e irritação a uma determinada situação.  Segundo o estudo, reagir com medo eleva a pressão sanguínea, os batimentos cardíacos e a secreção do hormônio cortisol. Diz a psiquiatra que o medo é uma emoção que implica em perda de controle, enquanto a irritação, raiva e indignação sugerem a tomada de uma ação.  Se formos analisar nossas próprias reações diante do que nos acontece no dia a  dia, perceberemos aquelas que aliviam nosso estresse, ou não. É comum vermos pessoas que não guardam emoções, são aquelas que logo reagem expondo toda sua irritação.  A pressão pode também fazer com que outras guardem para si mesmas essas emoções