Perguntado, em uma entrevista, sobre o que é a felicidade hoje, Contardo Calligaris , doutor em psicologia e psicanalista, prefere falar em condições de bem-estar das pessoas. Para ele, ligamos felicidade à satisfação de desejos. E "nenhum desejo pode nos satisfazer plenamente" . Justifica nos dizendo que o fato de se desejar muito um homem, uma mulher, um carro, um relógio, uma joia ou uma viagem não tem relevância. No dia em que se tiver aquele homem, aquela mulher ou qualquer daqueles objetos de desejo, também se dará conta de que está na hora de desejar outra coisa. "Esse mecanismo sustenta ao mesmo tempo, um sistema mercadológico, o capitalismo moderno e o nosso desejo que não se esgota nunca." Neste sentido, está certo o terapeuta, quando nos diz que "a felicidade, em si, é uma preocupação desnecessária.". É preciso repensar como são feitas as escolhas. Há um desejo de viver uma aventura, no entanto, para Calligaris , os sonhos estão pe
"Todo mundo deveria escrever uma ou duas páginas por dia, contando como têm sido seus dias, falando sobre sua vida, suas alegrias, tristezas, decepções, felicidades..."