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Mostrando postagens de março, 2012

A fragilidade das relações

Para o programa cujo tema foi "Transformações do mundo contemporâneo" , a CPFL Cultura entrevistou, em  Lies , na  Inglaterra , o sociólogo polonês Zigmunt Bauman . Nessa entrevista, o sociólogo e escritor aborda sinteticamente assuntos importantes como a política mundial, o meio ambiente e o mundo globalizado; expõe sobre a democracia, o saber, a educação, as relações pessoais, o mundo virtual e a busca da felicidade.  Como achei muito interessante tive vontade de escrever sobre o ponto em que ele aborda as relações pessoais.  Sendo tema o mundo contemporâneo, ele inicia falando da amizade, o mundo virtual e as redes sociais que facilitaram bastante a comunicação e a possibilidade de conhecermos muitas pessoas. No entanto, ele deixa bem claro que esses "amigos" que adicionamos em grande número, e num pequeno espaço de tempo, em nossos perfis não é o amigo que ele sempre considera como tal.  Explica o sociólogo que temos hoje a facilidade de adicio

Reinterpretando memórias

Dia desses uma pessoa me disse que quando parava para pensar em sua vida, o que lhe vinha à mente eram as lembranças tristes que viveu. Eu respondi que, na minha opinião, os eventos bons vividos pareciam ser esquecidos por ela em função de uma espécie de culpa de ser feliz, como se toda felicidade fosse errada e não pudesse ser relembrada. Ela ficou a pensar...  Levei à casa dela uma Superinteressante que traz um artigo que trata exatamente das memórias e o nosso passado; do nosso presente e como podemos modificar a forma de vivenciar as coisas para sermos um pouco mais felizes. Diz o artigo que nossa felicidade está ligada às nossas memórias, portanto, ligada ao nosso passado, e à forma como vivemos o presente - que logo se torna passado.  Aliás, nosso presente dura três segundos, e pronto! Tornou-se passado. Essa é a conclusão de estudos do psicólogo francês Paul Fraisse , aceita hoje por diversos pesquisadores, como o psicólogo  Daniel Kahneman,  ganhador do Prêmio No