"Amor em tempos de pressa" é o título de um artigo que encontrei numa das revistas que estava organizando. Parei para reler e me interessei pelo assunto. O artigo iniciava com a explicação do sociólogo polonês Zigmunt Bauman para o fato de as relações amorosas serem tão instantâneas atualmente. Para ele, autor do livro "Amor líquido" , esses relacionamentos acompanham o ritmo de consumo exacerbado que vivemos. Explica o escritor que, do mesmo modo que consumimos objetos e depois os trocamos por outros mais novos, e ainda, levados pela publicidade e a mídia que torna tudo muito mais atraente; também no amor há uma sede de consumo. Para ele, "pessoas diferentes, namoros, experiências sexuais: todos nós teríamos uma ânsia em provar tudo e, ao mesmo tempo, sentir uma sensação de prisão, quando finalmente estivéssemos com alguém." Sim, pois logo partiríamos para outras conquistas, talvez maiores ou mais emocionantes. Concordo que vivemos uma épo
"Todo mundo deveria escrever uma ou duas páginas por dia, contando como têm sido seus dias, falando sobre sua vida, suas alegrias, tristezas, decepções, felicidades..."