Assisti a um episódio do seriado americano House em que o médico (que dá nome à série) tenta diagnosticar o problema de uma garçonete que chega ao hospital, em virtude de uma série de desmaios que, sabe-se depois, são decorrentes de lembranças intermitentes que ela tem ao ver as pessoas. Essas diversas lembranças desgradáveis que lhe vêm à mente, de forma recorrente, a transforma em uma pessoa triste e rancorosa, além de causar a ela, ainda, um problema cardíaco e, posteriormente uma falha no funcionamento dos rins. O episódio mostra, simbolicamente, a dificuldade de se viver ou conviver, se as lembranças que se tem das pessoas, sejam amigos ou familiares, são sempre ruins, sempre tristes. Um dos médicos, ao presenciar a tentativa de sua irmã em uma reaproximação, chega a dizer que entende a vida solitária que ela leva naquela lanchonete em que trabalha longe de todos e tenta alertá-la ao dizer que ela "não sabe perdoar, não esquece o que lhe fazem e é por isso que não
"Todo mundo deveria escrever uma ou duas páginas por dia, contando como têm sido seus dias, falando sobre sua vida, suas alegrias, tristezas, decepções, felicidades..."