"Cada história nos diz Algo sobre quem a contou Não há um destino a cumprir Toda escolha diz quem eu sou." (Lulu Santos) Durante muito tempo acreditei na ideia de que criar vínculos afetivos, laços de afinidade e de conhecimento duradouros fosse essencial para as relações do meu dia a dia, quer pessoais, quer profissionais, de amizade ou quaisquer outros. Como professora, trabalhava anos seguidos com os mesmos alunos, pois julgava mais produtivas as relações e, consequentemente, o aprendizado. E eram. Para tudo sempre agi assim: o salão de beleza que sempre frequentei, as mesmas lojas, o posto de gasolina, além do mesmo eletricista e o pintor. E ainda tinha o supermercado, a farmácia ou a padaria preferidos. Curioso isso. Passamos a ter confiança nas pessoas e sabemos o que podemos esperar delas, bem como elas, de nós. Mas até que ponto essa busca por vínculos duradouros não existe apenas para nos dar certa sensação de segurança diante das relações,
"Todo mundo deveria escrever uma ou duas páginas por dia, contando como têm sido seus dias, falando sobre sua vida, suas alegrias, tristezas, decepções, felicidades..."