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Mostrando postagens de agosto, 2009

Segurança, mudanças e riscos

"Cada história nos diz Algo sobre quem a contou Não há um destino a cumprir Toda escolha diz quem eu sou." (Lulu Santos) Durante muito tempo acreditei na ideia de que criar vínculos afetivos, laços de afinidade e de conhecimento duradouros fosse essencial para as relações do meu dia a dia, quer pessoais, quer profissionais, de amizade ou quaisquer outros. Como professora, trabalhava anos seguidos com os mesmos alunos, pois julgava mais produtivas as relações e, consequentemente, o aprendizado. E eram.  Para tudo sempre agi assim: o salão de beleza que sempre frequentei, as mesmas lojas, o posto de gasolina, além do mesmo eletricista e o pintor. E ainda tinha o supermercado, a farmácia ou a padaria preferidos. Curioso isso. Passamos a ter confiança nas pessoas e sabemos o que podemos esperar delas, bem como elas, de nós.  Mas até que ponto essa busca por vínculos duradouros não existe apenas para nos dar certa sensação de segurança diante das relações,

Em busca do (re)equilíbrio

Mas enfim não há diferença. Se a flor flore sem querer, Sem querer a gente pensa. O que nela é florescer Em nós é ter consciência." (Fernando Pessoa) De um tempo para cá ando sentindo que ideias "zen" como equilíbrio, calma, serenidade, paz, estão um tanto distantes. Estou vivendo momentos extremamente contraditórios e em pequenos espaços de tempo. Que será isso? Pode-se até notar que nem listei a palavra felicidade, apesar de eu ter plena noção de que, quando estamos serenos, estamos felizes, com toda certeza.  A felicidade é efêmera mesmo. Sei que viver totalmente zen, além de impossível nesse nosso mundo doido, deve também ser um tanto monótono, algo para pouquíssimos que já não precisam aprender mais nada. No entanto, alguns momentos de calmaria são bons. Equilíbrio de emoções e sentimentos são remédio.  Viver em turbulência é difícil e também um teste de força de vontade e confiança. Ou devo dizer autoconfiança? É que acumulamos proble

Esse meu jeito de ser...

"ela apronta outra ventania ela muda o tempo ela inventa a hora ela faz história em cada momento" (Jairzinho Oliveira) Existem pessoas com a incrível capacidade de atrair confusão ou mal entendidos, sem nem mesmo entender como. Acontece comigo e, é claro, não procuro. Nunca ninguém disse aquela frase normal que soa como uma crítica ou graça, um corte ou ironia? Ou que solta uma frase entendida contrária àquilo que se queria dizer? Acontece, infelizmente.  Algumas coisas que se diz causam um efeito que só percebemos um tempo depois. Então, pensamos "não deveria ter dito isso!", bom... tarde demais. Talvez eu seja um bocado atrapalhada, impulsiva e ansiosa. Mas nada é por mal, ao contrário, sou do tipo que se cala, muitas vezes, que não quer confusão, quer paz com tudo e todos, apesar disso ser impossível. No entanto, uma pequena observação, se eu não pensar muito antes, pode virar algo de grandes proporções.  Não me preocupo tanto com ess