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Mostrando postagens de maio, 2009

Dia feliz de aniversário

Aniversário. O que é esse dia, senão um emaranhado de sentimentos? Pelo menos é o que sinto. É um dia em que um mundo de emoções nos invadem, emoções que vem do carinho de muitos que nos desejam felicidade.  É um momento especial em que nos sentimos iniciando novo ciclo, nova vida, novas emoções e novas tentativas. Mesmo que amanhã pareça ser um dia como outro qualquer, dentro, lá dentro, sabemos que não é a mesma coisa. Somos outros, mais velhos, com mais conhecimentos e experiências acumuladas, tristezas, erros e o quanto aprendemos com os nossos erros. É momento de reflexão: somos nós e o nosso íntimo, velhos conhecidos. Festejar esse dia é necessário, numa grande festa ou no nosso silêncio. Esse é um dia em que muitas energias positivas de felicidade penetram nossas almas.  E, hoje, eu posso dizer que passei por esse dia emocionante e feliz. Andei pelas ruas, senti o vento frio do lindo dia bater em meu rosto. Caminhei, sorri, chorei, abracei, abraçaram-me, sorriram-m

Memórias, emoções e esquecimento

"Hoje construímos e interpretamos nossa identidade em termos narrativos: somos aquilo que nos aconteceu, o que fizemos, o que outros fizeram a nós, como reagimos ao que outros fizeram a nós etc. Se isso é o que somos, então a memória é essencial. A memória, nesse caso, é nossa identidade; se você perde sua memória, perde seu eu. " (Miroslav Volf) Hoje li uma entrevista do professor e teólogo croata Miroslav Volf, escritor do livro " O Fim da Memória ", em que fala das memórias, das emoções e do perdão. Diz ele que somos o que somos porque temos memória e assim, tudo o que vivenciamos e memorizamos formam nosso "eu".  Gostei muito da forma como aborda os traumas resultantes dos conflitos por nós vividos, pois, como diz ele, são marcados por emoções que os legitimam e fazem com que essas lembranças estejam sempre vivas em nossas mentes, fazendo-nos sofrer durante grande parte da vida. Sabemos que guardamos ressentimentos, rancor de males que n

Se estamos bem, tudo está também

"Se perdeu, procure Se é seu, segure Se tá mal, se cure Se é verdade, jure Quer saber, apure..." (Lenine) Por que será que, quando estamos bem, vemos tudo de forma tão diferente, tudo tão mais belo, tão mais agradável? A vida pode nem estar tão boa assim, mas vemos tudo com tranquilidade, sorrimos, estamos leves, nada nos abala. É, estamos bem!  As pessoas nos parecem mais simpáticas, o céu sempre bonito, com sol ou com chuva. É que nesses momentos sintonizamos com a alegria e com bem-estar, com bom ânimo e nada nos abala. Mas nem sempre conseguimos nos manter sempre assim. E quando estamos meio tristes ou desanimados, tudo parece péssimo, tudo fica difícil e nada salva o nosso dia.  Essa instabilidade mostra o quanto ficamos vulneráveis emocionalmente, pois qualquer coisa pode abalar nossos sentimentos. Porém, desafios são vencidos, se assim o desejarmos, pois decidirmos enfrentá-los mostra que temos força e somos capazes para passar por quaisquer