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Há um vampiro bem perto de você!


Sim, vampiros existem. É, mas não fique contente pensando que são parecidos com o Robert Pattison, intérprete do vampiro Edward Cullen da série Crepúsculo escrita por Sthefenie Meyer. Não! Os vampiros a que a me refiro são da vida real. Que pena, não? Pois é... São pessoas bem próximas de nós que, em vez de nos morderem e sugarem todo nosso sangue, usam outros métodos e, o que gostam mesmo de sugar são as nossas energias. 
Escrevo este post, pois achei bastante interessante matéria* que li no UOL, esclarecendo o que acontece nos relacionamentos de pessoas que agem exatamente desta maneira. São aquelas pessoas que nos tiram do sério, que nos cansam e são para nós enorme desgaste no nosso dia a dia. Sim, você conhece um... Ou mais! É aquele chefe chato opressor ou aquele colega invejoso, aquelas pessoas que adoram saber coisas da vida alheia ou as que se fazem de vítima de todas as situações da vida. Conhece alguém assim? Acredito que todos conhecemos. 
E pior, estes não aparecem só de madrugada como aqueles, estão 24 horas por dia, aí, bem perto de você. Aquele vizinho chato que reclama de tudo, a mulher que toma conta da vida de todo mundo. Quem pergunta o que não deve ou quem critica a todos o tempo todo. É a vampirização emocional. Mas isso é mais comum do que imaginamos, talvez por isso não percebamos que isso pode ser um problema de comportamento. 
Segundo a psicóloga Sâmia Simurro, vice-presidente de projetos da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), existem três tipos básicos de vampirização emocional. O primeiro tipo seria daquelas pessoas carentes, que se fazem de vítima e com isso acabam por manipular os outros sugando a sua energia emocional para conseguir o que querem. Além desse tipo, há também aquele representado pelas pessoas altamente críticas, condenatórias até, que apontam nossas falhas sempre; e por último as pessoas que gostam de ser o centro das atenções tornando tudo em sua vida um verdadeiro drama. Para Sâmia, essas pessoas, em geral, sentem-se vazias e buscam nos outros reconhecimento, atenção e aprovação para preencher suas vidas
Marilda Lipp, psicóloga e presidente do Centro Psicológico do Controle do Estresse, explica que em muitos casos a pessoa "vampiresca" não percebe o mal que causa aos outros, pois em virtude de uma possível crise ou problemas de estresse, tornam-se egocêntricas, ou seja, só veem os seus próprios problemas. Explica, ainda, que aquelas pessoas que querem saber tudo da vida alheia, e depois criticá-las, tentam ver o quanto os outros erram para se sentirem melhor quanto aos próprios erros e defeitos. Interessante isso! Para a psicóloga, a crítica é uma forma de fazer com que o outro se sinta inferior. Nunca imaginamos que, atrás de um comportamento desse tipo, encontra-se uma pessoa com problemas. Saber disso, talvez até torne nossa convivência com essas pessoas mais fácil, pois podemos compreender as motivações que as levam a agir assim. São pessoas com as quais convivemos e não podemos fugir delas, como quem foge de um vampiro usando alho, água benta ou uma estaca. Não. A nós cabe entender ou ajudar, se possível, mas também buscar algumas formas de nos defender ou evitar tal assédio. 
Talvez não valorizar demais o que fazem pode ser um caminho. Vibrar numa onda diferente das que elas vibram, pode ser outra saída. Energias vibram como ondas de rádio. Sintonizemos, então, algo diferente para vivermos melhor. 
A vida é bela e ainda há muito para aproveitarmos dela! Pois é... E eu que pensava que vampiro era coisa só de cinema! Prefiro mesmo o belo e sexy Edward Cullen.


Comentários

  1. Eu já tive pessoas assim... e talvez ainda tenha... mas hoje não me preocupo tanto. Aprendi que os "vampiros" só nos afetam porque deixamos... somos nós que lhes oferecemos alimento. Acredite... assim como os vampiros clássicos, esses também precisam se alimentar... e, se não temos sangue para saciá-los, eles vão procurar outro pescoço para morder. Não é melhor assim? Nem precisa de alho, cruz ou água benta.

    Gostei do seu texto!

    Beijo grande!

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  2. Eu acho que nao se trata de vampiros e nao-vampiros no sentido que vc fala. Todos nos revezamos a sermos vampiros ou as vitimas de vampiros. E isso porque ninguem é perfeito.

    Todos erramos, irritamos, chateamos, e sugamos a energia dos outros em certos momentos por nosso comportamento. E em outros momentos somos nos as vitimas de outras pessoas que naquele momento adotam o papel de vampiro contra nos.

    Nao podemos nos colocar num pedestal como se fossemos superiores aos outros e declararmos que so os outros se tornam vampiros contra nos os coitados. Do mesmo jeito que as outras pessoas podem ser chatas e desagradaveis, nos mesmos podemos ser chatos e desagradaveis pra com essas outras.

    Nao caiamos na armadilha de achar que vampiro é sempre o outro, porque quem é a vitima de um vampiro pode igualmente ser o vampiro de outra pessoa. Nos nao somos anjos e os outros diabos!

    Bjs de Vampiro!

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